Se eu fosse Bispo





Minha eclesiologia a respeito do modelo de governo de igreja é batista. Creio no governo local das igrejas. O titulo acima serve apenas de linha de partida para o que escreverei abaixo.
Se eu fosse bispo, determinaria que em todas as igrejas tivesse um dia na semana sem nenhuma programação para que as famílias se reunissem para um encontro familiar.
Se eu fosse bispo, determinaria que todos os pastores sob minha autoridade dedicassem um dia da semana à esposa e à família. Recomendaria que saíssem como um casal para um passeio, um lanche e que nesse dia não conversassem nada sobre os problemas da igreja.
Se eu fosse bispo, ao indicar um pastor para uma determinada igreja conversaria com sua esposa e filhos para saber se ele é um marido ou um pai exemplar.
Se eu fosse bispo, determinaria que em todas as igrejas tivesse uma classe de escola bíblica dominical onde trataria de um tema de fortalecimento familiar.
Se eu fosse bispo, determinaria que em todos os congressos de pastores não abordassem somente aspectos sobre a arte de liderar, de pregar, de administrar, mas também sobre a importância do pastor se relacionar com a esposa e dedicar tempo aos filhos.
Se eu fosse bispo, na minha denominação daria, anualmente, uma forte ênfase não somente às missões, evangelização, mas também à família.
Se eu fosse bispo, determinaria que as igrejas e pastores não realizassem nenhum casamento sem antes ter, no mínimo, oito encontros com os noivos e que num desses encontros os pais fossem chamados também.
Se eu fosse bispo, faria com que as igrejas trabalhassem com muito empenho num ministério voltado para os solteiros, divorciados e viúvos.
Se eu fosse bispo, faria com que os seminários teológicos dessem uma forte ênfase no ministério com famílias.
Se eu fosse bispo, orientaria os pastores a realizarem um culto mensal com ênfase na família.
Se eu fosse bispo, conscientizaria minhas igrejas que existem vários tipos de famílias. Procuraria mostrar que existe a família nuclear (pai, mãe e filho), a família conjugal (casal sem filhos), a família mono-parental (um pai ou uma mãe que cria o seu filho sem a presença do cônjuge), a família unipessoal (solteiros, divorciados e viúvos que moram sozinhos), a família multiparental (com filhos e filhas de matrimônios anteriores), a família ampliada (onde estão incluídos os parentes de um modo geral) e que devemos ministrar e ajudar essas famílias nos seus vários aspectos.
Se eu fosse bispo, teria um documento bíblico e claro para as igrejas a respeito do divórcio e segundo casamento.
Se eu fosse bispo, procuraria capacitar continuamente homens e mulheres que são chamados por Deus para o trabalho com famílias.
Como não sou, não quero e jamais serei um bispo, estou procurando conscientizar as igrejas nesses e em outros aspectos, cumprindo assim o ministério para qual Deus tem me chamado.
Por: Pr. Gilson Bifano

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